terça-feira, 27 de outubro de 2015

ENEM 2015: Tema da Redação repercute nas redes sociais

No segundo dia de prova, internautas comentam o enunciado que aborda a violência contra a mulher na sociedade

Comentários sobre o tema da redação do Enem

O tema da redação, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo, 25, rendeu diversos comentários nas redes sociais. Em um lado pessoas comemoraram o fato do Ministério da Educação(MEC) ter abordado o assunto em uma prova desse porte, já outros criticaram o "feminismo" do exame.

Poucos minutos depois das 12h, o Inep e o MEC utilizaram o Twitter e o Facebook respectivamente para anunciar o enunciado da redação do Enem 2015 : " A persistência da violência contra a mulher na sociedade", o que logo rendeu vários posts nas redes sociais. O Twitter chegou a registrar mais de 1 milhão de comentários a respeito, segundo dados do G1.


Durante a prova, a internet gerou debate de todos os tipos, muitas pessoas apoiaram a decisão de abordar um tema tão atual no Brasil, chegando até a zombar de "machistas". Outros criticaram o "feminismo" defendido pela organização e fizeram tags preconceituosas nas redes como #enemfeminista e #feminazi.

Alguns internautas foram além e comentaram sobre o projeto de lei de autoria de Eduardo Cunha PL5069/13 e alfinetaram políticos como Jair Bolsonaro.

Até o momento a postagem do MEC no Facebook em que ele anuncia o tema da redação, possui mais de 70 mil curtidas e compartilhamentos sobre o assunto.

Confira alguns dos tweets e comentários do Facebook:

REPRODUÇÃO/TWITTER
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REPRODUÇÃO/FACEBOOK
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PL 5069/13

O projeto de Lei 5069/13 de autoria do deputado Eduardo Cunha, aprovado pela Câmara na última quarta-feira, 21, modifica a Lei de Atendimento das Vítimas de Violência Sexual. 

A proposta prevê que as vítimas de abuso sexual ou estupro tenha que realizar um boletim de ocorrência e fazer um exame de corpo de delito para depois ser atendida em uma unidade de saúde. O projeto também prevê penas de 1 a 3 anos de prisão para quem induzir ou instigar gestantes ao aborto.

Para ser efetivado, o projeto ainda precisa ser aprovado pelo Plenário.

Fonte: Redação OPOVO Online

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